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Incidente com painel paralisou parcialmente linha 1-Azul por mais de uma hora

“Animando a sua rotina, divertindo a sua viagem”… Era o que estava escrito no cartaz do painel publicitário que estava instalado na mureta que separa os dois sentidos da Linha 1-Azul do Metrô na estação Vergueiro. Mas certamente nenhum passageiro que estava usando as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha na manhã desta quarta se divertiu com isso.

 

Era por volta das 8h da manhã quando a porta de vidro do painel publicitário, que estava aberta, foi abalroada por um trem que estava chegando à estação Vergueiro. O choque foi tão forte que o painel envergou para a outra via da linha, causando perigo para o próximo trem. Não se sabe o porquê da porta estar aberta.

Para evitar novo acidente, a energia que alimenta os trens foi cortada, paralisando a circulação no trecho por mais de uma hora. Nesse período foi feita a remoção do equipamento. Para tentar dimuir os problemas causados pela paralisação, a operação PAESE foi acionada e os ônibus da SPTrans atenderam o trecho entre as estações Sé e Ana Rosa. A linha 1-Azul continuou funcionando nos dois extremos: entre Tucuruvi e Sé e entre Ana Rosa e Jabaquara. As linhas 2-Verde e 3-Vermelha também foram afetadas pela ocorrência. Como elas fazem conexão com a Linha 1-Azul, a velocidade foi reduzida para evitar superlotação nas estações Sé (onde há a conexão das linhas 1 e 3) e Ana Rosa e Paraíso (onde há conexão das linhas 1 e 2). Não houve nenhum ferido pelo incidente.

Avaria provocada pela colisão do trem com o painel publicitário. As fotos e vídeos desta matéria foram retirados das redes sociais.

Por volta das 9h25, com a retirada do painel do local, a circulação começou a ser normalizada. O Metrô tratou a ocorrência como “interferência na via na Estação Vergueiro”, sem, em nenhum momento, fornecer mais detalhes – como sempre. Isso deixou muita gente desinformada e irritada com o descaso. Mas graças às fotos e vídeos compartilhados pelas redes sociais (como todas as imagens usadas nesta matéria), o eufemismo usado pelo Metrô ficou apenas como um ponto de interrogação de uma pergunta que ainda carece de várias respostas.

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